domingo, 30 de maio de 2010

Hino Oficial do Rio Grande do Sul.

O Hino Oficial do estado do Rio Grande do Sul se chama oficialmente Hino Rio-Grandense. A letra definitiva foi feita por Francisco Pinto da Fontoura e a música pelo Maestro Joaquim José Mendanha .

A história do hino é marcada por polêmicas e alterações no tempo. O hino chegou a ter três versões: A primeira remonta a revolta da farroupilha, em 1838, quando os revoltosos aprisionaram uma unidade do exército imperial. Dentre os prisioneiros estavam os componentes da banda do II Batalhão de Fuzileiros e seu maestro, José Joaquim de Mendanha, (foto) um mineiro de Itabira do Campo. O músico foi convencido a compor o Hino dos revolucionáios. Já a primeira letra do hino foi escrita pelo capitão farroupilha, Serafim José de Alencastro

A segunda versão da letra foi feita anos depois por um autor desconhecido e cantado como Hino Nacional. Esta versão foi publicada como o Hino da Nação, no Jornal O Povo considerado jornal da República Riograndense, em sua edição de 4 de maio de 1839 .

A terceira e definitiva versão se tornou também a mais popular. Foi composta por Francisco Pinto da Fontoura, conhecido por Chiquinho da Vovó.

O Hino, em mais de 100 anos, teve vários nomes. O definitivo foi oficializado em 1966, durante o governo militar, por meio da lei 5.212 de 5 de janeiro de 1966, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos do estado. Para coroar a trajetória polêmica e controversa do hino foi retirada a segunda estrofe que dizia:

Que entre nós, reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória

e na virtude, romanos




Letra do Hino do Rio Grande do Sul
Composição: Francisco Pinto da Fontoura / Joaquim José de Mendanha
Como a aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra
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